Os números de atendimentos de casos de dengue não param de subir. O problema gera várias dúvidas inclusive relacionadas à alimentação adequada, e de riscos no período de recuperação do paciente com dengue. A coordenadora da nutrição do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), Patrícia Guerra, recomendou comportamentos importantes sobre alimentação e a infecção pela arbovirose.
Ela explica que quando o vírus ataca, uma das consequências é a redução das plaquetas sanguíneas, o que torna o sangue mais fluido e propenso a hemorragias. Nesse contexto, a nutricionista alerta que já existe uma recomendação de cuidado com medicamentos que contenham ácido salicílico, pois essa substância pode agravar a situação da pessoa, ao reduzir ainda o quantitativo das plaquetas.
A substância está presente também em alimentos. A escolha pode fazer diferença na recuperação. “Alguns alimentos que são ricos em salicilatos e, portanto, devem ser evitados no período de recuperação da dengue,” alerta a especialista. São eles: ameixa fresca, amêndoa, batata, cereja, groselha, limão, maça, melão, morango, nectarina, nozes, passas, pepino, pêssego, pimenta, tangerina, tomate, uva, cenoura, gengibre e alho.
Ela afirma que há várias opções para substituir esses itens no dia a dia. “Recomendo que a pessoa com dengue dê preferência a alimentos como couve, alface, cenoura, inhame, pera, carnes magras, ovos, leite, sucos ricos em vitamina C, e muita água. A recomendação é de 60 a 80 ml de líquido por quilo de peso de cada o indivíduo por dia! Caso os sintomas da dengue persistam, procure o médico,” finaliza a coordenadora da nutrição.
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