Para combater a incêndios, colaboradores da Itaurb são capacitados como brigadistas florestais

A Prefeitura de Itabira criou a Brigada Municipal de Incêndios Florestais. O decreto com a instituição do grupo foi publicado nesta quinta-feira (14), no Diário Oficial.  A equipe de brigadistas será empossada ainda neste mês de julho. De acordo com o decreto, aos brigadistas, em efetivo serviço nas ações da brigada, será assegurado um dia de folga para cada 8h de trabalho.

Formada por 20 membros, o grupo foi dividido, e atuarão na prevenção e combate a incêndios florestais na época crítica de estiagem, entre abril e outubro, com a finalidade de identificar focos de incêndios e estabelecer imediatas ações de combate as chamas. As atividades serão executadas por colaboradores da Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb) que foram devidamente treinados pelo Corpo de Bombeiros Militar.

A criação de uma equipe de brigada municipal reforça a atuação do Corpo de Bombeiros, especialmente neste momento de seca, onde a incidência de incêndios florestais aumenta consideravelmente. A brigada atuará nas unidades de conservação sob responsabilidade do município, nas áreas de relevante interesse ecológico e também em locais que coloquem em risco as pessoas, o meio ambiente e o patrimônio histórico.

O secretário de Meio Ambiente, Denes Lott, afirma que o período crítico de seca vai até setembro e que a partir deste mês a umidade relativa do ar cai a índices mais alarmantes. “Por conta desses fatores, nesta época do ano, é muito comum o aparecimento de focos de incêndio, que se alastram por diversas áreas da cidade, causando prejuízo a qualidade do ar e a saúde da população”, destacou o secretário.

Denes Lott

Além da brigada, a Secretaria de Meio Ambiente e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) também estão desenvolvendo a campanha “Cuidar do Meio Ambiente é cuidar da gente,” para sensibilizar a população para que não use fogo como limpeza de lotes, quintais e incineração de lixo. “Estes hábitos são os verdadeiros geradores dos grandes incêndios e não devem ocorrer em nenhuma hipótese”, completou Denes Lott.

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