Comércio deve contratar 15 mil trabalhadores temporários em Minas

O quarto trimestre do ano é marcado por datas estratégicas para o varejo. Dia das Crianças, Natal, Ano Novo e, nos últimos anos, a Black Friday, costumam salvar o caixa de muitas empresas e o bolso de trabalhadores que amargam o desemprego. Com o avanço da imunização nacional contra a covid-19 e a aproximação dessas datas mais lucrativas, é certo que 2021 deverá assistir ao aumento por demandas de contratações temporárias.

O comércio varejista mineiro deve contratar temporariamente cerca de 15 mil trabalhadores. No ano passado, segundo dados da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG), foram gerados oito mil postos de trabalhos temporários. Outro ponto destacado pelo economista é que no período de grandes picos da crise pandêmica, os empresários investiram no e-commerce.

“Isso simboliza um alento para quem está na situação de desemprego há muito tempo devido à crise sanitária. Claro que se comparado aos mais de 14 milhões de desempregados que temos atualmente, conforme dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), parece irrisório, mas já é algo que dá um novo clima para o mercado”, analisa o economista da FCDL-MG, Vinícius Carlos.

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