Conheça as ilustrações do itabirano Bruno “Cobal”

O espaço “Resistência Cultural” da 47ª edição do Festival de Inverno de Itabira contou com diversificadas atrações. Entre as novidades as projeções de ilustrações durante os shows. O artista responsável pelas artes é o ilustrador digital itabirano Bruno de Souza “Cobal”. O idealizador da cenografia construiu ambientes compatíveis com as temáticas dos shows musicais ocorridos no espaço, localizado no Teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA).

Bruno de Souza “Cobal”

A primeira arte foi projetada durante os shows do dia 13 de julho, Dia Mundial do Rock. Ele levou para o espaço elementos de letras e combinações mostrando as inúmeras vertentes existentes do estilo. O artista teve diversas ilustrações projetadas, seja acerca do contexto musical, de paisagens e pontos históricos itabiranos ao longo de todo o evento. Bruno conta que  focou em manter um alinhamento com a temática principal do espaço “Resistência Cultural”.

“Para os cenários, decidi escolher alguns dos pontos turísticos mais interessantes de Itabira. Em cada personagem, quis abraçar a representatividade pensando na importância do preto se enxergar em lugares de cultura, protagonismo e poder. Participar do Festival de Inverno foi uma honra. Poder fazer parte do processo do maior movimento cultural da cidade, estando por dentro e pensando do ponto de vista da produção cultural me rendeu muitos novos insights criativos,” explicou o artista.

Também desenvolveu artes inspiradas nos principais pontos turísticos da cidade. Segundo ele, o processo criativo envolve pesquisa de fotos e referências para a representação, desde os componentes vitais dos instrumentos até a posição dos elementos que compõem os cenários das ilustrações. Diversas das suas ilustrações trazem elementos de psicodelia e pop art, com detalhes inspirados em pôsteres de festivais musicais dos anos 60.

“É fundamental nos dias atuais pensar em novos formatos de criações de cenografia de forma ambientalmente sustentável. A FCCDA buscou valorizar artistas itabiranos para que pudessem fazer toda a cenografia dos shows, utilizando projeção de alta qualidade que desse nitidez para as filmagens realizadas durante o evento. Pensando uma arte sustentável, revendo as formas de consumo de maneira responsável”, afirma o superintendente da FCCDA, Marcos Alcântara.

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