A almoxarife Cristiane Dias de Moura Úrsula através de publicações em suas redes sociais, tenta sensibilizar a comunidade para contribuir com sua vaquinha virtual. A finalidade é agilizar o expediente burocrático e conseguir ter acesso ao sonhado apartamento. Ela estava em uma casa pequena, no bairro Bethania, considerada de risco, devido a um desfiladeiro de aproximadamente oito metros, localizado atrás do imóvel de dois cômodos. Ela precisa urgentemente de deixar o local, condenado pela Defesa Civil, que prontificou em encaminhar o caso para a Assistência Social.
“O recurso desta vaquinha online é para conseguir a moradia para a nossa família, e principalmente meu filho. Eu tive que dedicar totalmente a ele, devido a seu problema de saúde, um tipo de epilepsia, com déficit associado. Ele necessita de acompanhamento especializado com psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta e neuropediatra. Minha prioridade é, e sempre será, o tratamento do meu filho. Estou morando numa casa dois cômodos, próximo a um barranco. Na época das chuvas, me sinto insegura e colocando a vida do meu filho em risco, por causa desta situação. Eu não tenho segurança”, disse Cristiane Úrsula
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Ela disse ainda que seguiu conselho de amigos, para buscar recursos financeiros e minimizar a situação, antes das chuvas chegarem. “Aceitei essa sugestão do meu amigo para a vaquinha. Estou sempre divulgando nas redes sociais, assim como os meus amigos. Para ajudar também estamos organizando um bazar, onde as pessoas podem deixar o que puderem no terminal da Transportes Cisne, ou na garagem. Estou em busca de novas parcerias, qualquer loja ou comércio que quiser estar apoiando com espaço para deixar a caixa de contribuições,” afirmou a almoxarife.
Uma ação entre amigos está no planejamento, mas ainda depende de conseguir os prêmios. Todo o valor arrecadado é para possibilitar a mudança definitiva para um local seguro. “Em 2017 com muito sacrifício meu, e do meu esposo, nos conseguimos financiar um apartamento, e até estávamos conseguindo pagar direitinho. Mas dois anos depois, quando surgiu o problema de saúde do meu filho, meu marido perdeu o emprego. Me vi sozinha para tudo. A prioridade é sempre cuidar dos meus filhos. Parei de pagar a prestação do apartamento porque não tinha mais condições,” explica.
Ela pede a colaboração da sociedade considerando que os juros chegaram a um patamar impagável por ela, que não culpa a construtora, porque reconhece as dificuldades dela em cumprir com o contrato de financiamento. “Não estou aqui em momento algum denegrir a construtora, foi um problema pessoal meu que infelizmente quando assinei o contrato não sabia o que irá acontecer no outro dia. Eu não sabia que meu filho era especial! Qualquer pessoa que tiver dúvida e quiser conhecer mais minha história me ligar: (31) 98629-6134. Qualquer ajuda é valida. Pode também entrar em contato comigo pelas redes sociais,” concluiu Cristiane Úrsula.
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