Na Câmara, Secretário de Obras explica andamento da ampliação na Unifei

O secretário municipal de Obras, Transportes e Trânsito, José Maciel Paiva, usou a tribuna da Câmara de Vereadores nesta terça-feira (6) para falar sobre a situação das obras dos prédios quatro, cinco e seis da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) campus Itabira, que estão atrasadas. O representante da Prefeitura de Itabira detalhou os impasses com as construtoras responsáveis pela empreitada e citou diversas notificações já feitas pela pasta desde o início da atual gestão. O principal entrave está no pedido de repactuação apresentado pelas empreiteiras, o que provocaria elevação nos valores finais dos contratos.

As empresas alegam aumento de custos nos últimos meses em função da pandemia e querem reajustar os contratos. O município, porém, não concorda em aditar os contratos por esse motivo. Segundo o secretário de Obras, as propostas foram apresentadas quando a pandemia já existia no Brasil, em maio do ano passado, e os acordos assinados pelas firmas já preveem cláusulas de reajustes. De acordo com José Maciel, os contratos já foram repactuados no final de 2020, ainda na gestão passada, por causa de modificações no projeto devido a condições do terreno.

Os prazos foram dilatados naquela época, mas, mesmo assim, as empresas não cumpriram o percentual de conclusão estimado para meados de 2021. Esperava-se que a construção dos três prédios estivesse em 30%, mas o avanço físico médio só chega a 15%. Ao discorrer sobre os motivos que o fazem rejeitar a repactuação solicitada pelas empesas, o secretário citou, por exemplo, que o material que mais teve reajustes na pandemia, o aço, foi totalmente adiantado pelas empreiteiras no início das obras. “É preciso sempre fazer um balanço e não somente levar em conta apenas aquilo que favoreça às empresas. Estamos falando de recursos públicos e é preciso responsabilidade”, defendeu Maciel.

As obras da Unifei possibilitarão a expansão da universidade em Itabira, com projeção de abertura de cinco novos cursos na área de tecnologia: Ciência da Computação, Engenharia Eletrônica, Engenharia Civil, Administração e Matemática Tecnológica. A universidade já apresentou ao Ministério da Educação (MEC) as propostas para a criação dos cursos em Itabira, mas o processo ainda demanda tempo. A estimativa é de que todo o percurso dure cerca de um ano até a aprovação e demais medidas, como contratação de profissionais.

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