Todos os primeiros domingos, a Interassociação dos Moradores de Itabira realiza sua reunião mensal ordinária. Dia 13 de junho, representantes da Prefeitura de Itabira visitaram os líderes comunitários para ouvir demandas e esclarecer dúvidas. Um dos temas debatidos foi à proposta de crédito público com recursos da Caixa Econômica Federal, através de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento Básico (Finisa), rejeitado na primeira tramitação na Câmara Municipal. Para contrair a linha de crédito é necessária a autorização do legislativo.
“Tratamos todos os assuntos relacionados à Prefeitura de Itabira, com transparência e envolvimento popular. O governo Marco Lage já tinha iniciado o programa Governo nos Bairros, para se aproximar da comunidade e saber de suas demandas. Sobre a Finisa, o financiamento público é feito a partir de planejamento anual, com projeção das receitas e despesas, como se fosse à entrada e saída do caixa. O valor que está disponível pela administração pública, grande parte dele já está veiculado”, disse Gabriel Quintão, responsável pela assessoria de relações institucionais da Prefeitura de Itabira.
O objetivo de contrair a linha de financiamento considera o prazo de carência, dez anos, e o juro baixo, de 3,6% ao ano. Alternativa escolhida para um leque de obras necessárias, considerando que não pode-se utilizar as verbas já com destinação carimbada. Parte dos vereadores que rejeitaram a proposta, apontaram que Itabira já dispõe de recursos suficientes, e não há necessidade de contrair linha de crédito, para investir na estruturação do município. Gabriel Quintão, foi enfático ao garantir que essa posição apresentada pela Câmara de Itabira, não está de acordo com a realidade.
“O Fundesi, por exemplo, só pode ser usado para á área de assistência, Fundeb para a educação, e a Cfem, para investimentos. Dos citados R$ 200 milhões em caixa, boa parte já está empenhada, despesas que faltam ser liquidadas, execução de contratos e pagamentos de servidores, e não se têm recursos para investimentos. Devido ao custeio da máquina, que precisa ser reduzido, para ampliar a capacidade de investimento, que atualmente é baixo ”, concluiu o assessor de gestão, programas e metas da Prefeitura de Itabira.
Deixe um comentário