Abertura da Semana Municipal do Meio Ambiente

Começou terça-feira (1°), o ciclo de palestras que comemora a Semana Mundial do Meio Ambiente em Itabira. O primeiro tema abordado foi “Mudanças climáticas e poluição urbana”, com a professora doutora da Unifei Itabira, Ana Carolina Vasques Freitas. Além da educadora, participaram do bate-papo o prefeito Marco Antônio Lage e o secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SMMA), Denes Lott.

Durante a conversa, a professora Ana Carolina reforçou a importância de discutir os temas relacionados à poluição urbana e os impactos na saúde das pessoas, uma vez que, segundo ela, a poluição atmosférica é responsável pela morte de mais de sete milhões de pessoas no mundo, sendo que mais de 300 mil só no continente americano.

“A poluição atmosférica causa um impacto na saúde e pode causar a morte das pessoas também. É preciso controlar e monitorar os níveis de interferência no ar. Existem poluentes que são monitorados, mas tem outros que não são, por exemplo, e isso pode prejudicar. Outro dado preocupante é que 70% da população do Brasil está exposta ao nível acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), considerando o material particulado fino”, afirmou a professora.

O prefeito Marco Antônio Lage disse que a Semana do Meio Ambiente é uma oportunidade importante para ampliar a discussão a respeito de Itabira, já que para construir uma cidade mais justa e sustentável é necessário o apoio das secretarias, universidades e sociedade civil. Ele também reiterou a necessidade de conversar sobre a mineração em Itabira, que completa 80 anos de atividade ininterrupta no ano que vem, e do futuro não só da economia do município como também do território explorado.

“Nós temos um plano ousado nesse sentido. Nosso território minerado é enorme e vai passar por um processo de regeneração, fechamento de minas, de descomissionamento de barragens e isso tudo é um cenário que teremos que trabalhar. Faz parte de uma agenda estratégica que temos e a universidade é uma das protagonistas nesse processo,” disse Marco. Ainda segundo ele, é possível construir uma Itabira sustentável, com sua regeneração da vegetação pós- minério e barragens seguras.

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