No país são mais de 14 milhões de desempregados, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para vencer a crise financeira e a falta de recursos, empreender se tornou uma válvula de escape para muitos. De acordo com o levantamento feito pelo Ministério da Economia, em 2020, o registro de novos microempreendedores individuais (MEIs) foi de 2,6 milhões, sendo assim um aumento de 8,4% em comparação ao ano de 2019.
Para o empresário e especialista em negócios Diego Arruda, o primeiro erro mais comum que os principiantes cometem é a falta de conhecimento de mercado. “Existem pessoas que acabam arriscando entrar em um negócio só porque alguém disse que tal segmento está dando muito lucro. Esse indivíduo entra no meio sem conhecer, investe o que tem e a consequência pode ser pior do que se pensava”, disse o especialista, que ainda alerta: “Antes de se lançar no mercado e colocar em prática, é preciso muito estudo e preparo”, acrescenta.
Com menos de um ano no mercado, muitas empresas acabam falindo e fechando as portas. Para o especialista, essa situação está ligada a má administração da companhia associada a falta de uma boa estratégia de comunicação de marketing. “Aos poucos, os investidores vão perdendo seus clientes por não conseguirem mais se adaptar às exigências deles, mas é possível conquistar novos, em vez de desistir. Aconselho que eles estudem sobre gestão e conte com o auxílio de especialistas da área”, finalizou.
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