Criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Dia Mundial da Água tem como intuito debater a importância da utilização sustentável do recurso natural mais importante para a humanidade. E nada mais apropriado do que discutir uso, tratamento e reaproveitamento da água no Brasil, país que, segundo dados de 2019 do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), não trata esgoto de quase metade dos brasileiros e não atende com água potável 16,3% da população.
“Temos um caminho longo até a universalização dos serviços. São cerca de 40 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada e quase 100 milhões que não contam com coleta de esgoto”, diz Paulo Engler, diretor-executivo da ABIPLA (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional), entidade que reúne, entre seus associados, fabricantes de produtos de tratamento de água.
O Marco Legal do Saneamento, estabelecido em lei, visa atrair capital privado para o saneamento no Brasil, já que, atualmente, o setor público representa cerca de 94% das empresas de tratamento de água e esgoto do país. “Do lado social, a população brasileira será atendida de forma integral com um recurso fundamental para a vida. Doenças e mortes serão evitadas, o que acarreta menos pressão e gastos no sistema público de saúde”, analisa Paulo Engler.
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