A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Itabira redobrou a vigilância em áreas de riscos da cidade por causa da chuva torrencial que cai desde a noite desse sábado (6). A intensidade das precipitações provocou a emissão de um alerta por parte do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) para o risco de deslizamentos em pontos mais vulneráveis do município. Segundo o alerta emitido, o risco de deslizamentos é moderado. Nessa faixa, de acordo com o preconizado pelo Cemaden, o recomendado é que as equipes municipais estejam de sobreaviso, o que já havia sido determinado pela Prefeitura de Itabira desde a sexta-feira (5).
Ainda segundo o órgão nacional, as áreas de risco na cidade se caracterizam pela ocupação de encostas e talvegues de alta declividade e solo argilo-arenoso por moradias de alta vulnerabilidade. “Estamos acompanhando de perto a situação em áreas de riscos que já temos mapeadas. Conversamos com moradores e fizemos as devidas orientações de como agir em caso de algum problema”, comenta a coordenadora da Defesa Civil de Itabira, Nilma Maria Macieira de Castro. De acordo com ela, a previsão é de que a chuva perdure, pelo menos, até a próxima terça-feira (9), com variações de intensidade. Dados do Cemaden apontam que as precipitações chegaram a 35 milímetros nas três horas anteriores à emissão do boletim, e 110 milímetros nas últimas 72 horas.
Neste domingo (7), a Defesa Civil de Itabira realizou três atendimentos. O primeiro é referente a uma árvore que caiu sobre uma casa desabitada no bairro 14 de Fevereiro. Depois, a equipe esteve na avenida Almir Pessoal de Magalhães, no bairro Gabiroba, para acompanhar a situação do córrego que corta a localidade e a de encostas e barrancos. Depois, também foi feita uma visita à Catedral Diocesana, para verificação das árvores que ficam bem ao lado do templo religioso. “Felizmente, não tivemos nenhuma situação de risco acentuado. Porém, estamos monitorando todas as áreas e mantendo contato com a Defesa Civil do Estado para receber todas as informações meteorológicas e geológicas coletadas por eles”, afirma Nilma Macieira.
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