Após apurar informações anônimas, os Agentes de Proteção da Infância e Juventude, denominados popularmente como Comissários, através do coordenador da equipe, Edson do Carmo Taveira “Edinho Caratê”, e subcoordenador Fernando Olívia “Nande,” junto com uma equipe da Polícia Civil (PC) de Itabira, investigaram o paradeiro de uma jovem de 17 anos. Ela estava considerada desaparecida desde setembro de 2020.
“Comparecemos no endereço onde o denunciante informava sobre uma jovem, que dizia ser da comunidade Pedreira Prado Lopes, de Belo Horizonte, ou do Estado de São Paulo. Nesta residência investigada, mora um casal de idosos, que estavam incomodados com a presença desta jovem, supostamente forçando um convívio familiar entre eles. No local encontramos os pertences da suposta desaparecida, como itens de higiene pessoal, celular e roupas,” disse Edinho Caratê.
A jovem não foi localizada naquele local, porque teria deixado a casa e se dirigido para outra moradia, a de um suposto namorado. A responsável pelo imóvel atendeu as equipes, e solicitaram que Comissários e Polícia contribuíssem para que a jovem deixasse a residência. “Ela estava inclusive no quarto onde dorme com o neto da dona da casa. Como ela mentia e se enrolava na conversa, decidimos conduzir para verificar mais a fundo,” explicou o coordenador dos Agentes de Proteção.
A PC a levou para a Delegacia Regional de Segurança Pública, para checar seus dados. Desta forma foi descoberto que a adolescente de 17 anos estava no sistema do Registro de Evento de Defesa Social (Reds) por desaparecimento, à aproximadamente cinco meses. O delegado de plantão informou da localização, e em contato com investigadores da cidade de origem, forneceram orientações aos pais sobre como proceder. Os relatórios da atuação judiciária gerados no local serão encaminhados para a Vara da Infância e da Juventude da Comarca.
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