O programa fábrica social consiste em um centro de formação produtivo criado para capacitar profissionalmente, pessoas em situação de vulnerabilidade social. Um pólo produtivo social estruturado para o desenvolvimento sustentável e a autonomia financeira das pessoas assistidas pelo Instituto Igualdade, Transformação e Inovação Social (ITI), coerente com os princípios de inclusão social para combater a miséria e reduzir a pobreza, por meio da inclusão produtiva.
“Estamos desenvolvendo a Economia Circular em nossa cidade, promovendo formas de conectar nossos alunos aos empresários e à comunidade. Criando novos caminhos para a diversificação econômica da região. Como uma empreiteira vem pra Itabira prestar algum tipo de serviço, assumindo o compromisso de gerar empregos diretos, criar alojamentos e comprar refeições para todos os funcionários. Mas às máscaras de proteção geralmente são compradas em fábricas de outras localidades,” revela publicação do ITI.
“Nossa missão é incluir as pessoas no mercado de trabalho de forma profissional, mais capacitadas e qualificadas para conquistar realmente, o desenvolvimento econômico e social de Itabira e região. A proposta é colocar em prática as compras sociais, em que empresas compram máscaras produzidas no Instituto ITI e contribuem desta forma com a geração de renda e o desenvolvimento sustentável,” destacou Ronaldo Silvestre, presidente do Instituto ITI. A Fábrica Social é a evolução do projeto emergencial Costurando pela Vida.
Balanço
No ano de 2020 foram produzidas 95 mil máscaras de proteção hospitalar para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 63 mil máscaras de tecidos seguindo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), 18 mil máscaras de tecidos para trocas solidárias e distribuição social. A atividade gerou postos de trabalho. Cerca de 50 mulheres trabalharam como autônomas durante seis meses para a maior parte da produção. Mensalmente cada uma recebeu em média R$ 1.200.
“O Instituto ITI é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2009. Conquistamos o reconhecimento e a valorização dos nossos programas voltados para a qualificação profissional de pessoas em vulnerabilidade social através da educação, preservação ambiental, igualdade de gêneros, erradicação da pobreza, desenvolvimento social e cultural, geração de renda e qualidade de vida,” destacou Ronaldo Silvestre.
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