A Prefeitura de Itabira trabalha com o planejamento de que as aulas presenciais retornem em abril nas redes municipal, estadual e particular. Os protocolos já estão em estágio avançado de preparação, mas a vacinação dos profissionais é colocada pelo prefeito Marco Antônio Lage como uma condicionante para que o plano seja executado. Até a data projetada, se não ocorrer nenhum atraso substancial no envio das vacinas, o município calula já ter imunizado todo o pessoal envolvido no funcionamento das escolas, o que tornaria a retomada mais segura.
O retorno das aulas é discutido com base em um documento de orientação distribuído pelo Conselho Nacional de Educação em setembro, que inclui diretrizes pedagógicas, estruturais e sanitárias. O que é feito em âmbito local, agora, é definir de maneira prática como a retomada acontecerá. Modelos são debatidos com a participação do corpo técnico das Secretarias Municipais de Saúde e Educação, representantes de pais de alunos e com apoio da médica infectologista Andréa Cabral, referência técnica em covid-19 em Itabira.
“Nós temos uma comissão que está analisando todos os pontos do Conselho Nacional de Educação e também a ficha técnica do Ministério Público. A partir desses documentos, já está bem adiantado o protocolo que todas as escolas de Itabira vão receber. Ele estabelece as regras sanitárias e de distanciamento a partir do croqui de cada uma das escolas, é bem específico. As regras valerão para alunos e logicamente para o corpo docente”, comenta a secretária de Educação, Luziene Lage.
As conversas avançam nesta semana e no início da próxima, inclusive com participação da Associação das Escolas Particulares de Itabira (AEPI), que reúne 26 instituições. De acordo com a secretária, o empenho envolve o planejamento para a retomada de toda a comunidade escolar de Itabira. Somente na rede municipal são 8,1 mil alunos, incluindo Ensino Fundamental e creches. São 27 escolas mantidas pela Prefeitura, mas a meta é envolver todas as redes. “Acredito que até o início da próxima semana a gente já possa concluir esse plano com a participação das escolas particulares”, acrescenta Luziene.
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