A titular da Secretaria Municipal de Esportes Lazer e Juventude (SMELJ) de Itabira, Natália Lacerda Faria fez uma visita aos dirigentes da Liga Itabirana de Futebol Amador (LIFA), quarta-feira (3). Foi um evento de apresentação da nova gestora da secretaria, e oportunidade para ouvir dos representantes dos clubes amadores, demandas necessárias, principalmente para manter a manutenção das praças esportivas, apesar de não terem previsão para retorno da competição oficial. Devido à pandemia, segundo a secretária, não há como estipular uma data para a realização do Campeonato Itabirano de Futebol Amador.
“No primeiro semestre não vejo possibilidade de realizar o Campeonato Amador. Eu não posso argumentar nem mesmo sobre realizar no segundo semestre do ano, e criar qualquer expectativa. Primeiro porque não sou eu quem determina sobre a competição nesse sentido, é uma organização da LIFA; e segundo por que o cenário da pandemia não nós dá nenhuma condição de previsão”, disse a secretária ao final da reunião. Ela quer que as agremiações aproveitem o período sem partidas, para se organizarem e atualizar toda a documentação necessária, assim deixou a equipe da SMELJ à disposição para auxiliar.
O presidente da LIFA, Ricardo de Freitas teve um pequeno acidente doméstico e não participou do evento. A reunião foi conduzida por Silvio Andrade (secretário geral), e José Antônio Fernandes “Dorré” (diretor de patrimônio). João Mário de Brito, coordenador de esportes, lazer e juventude da SMELJ, acompanhou a secretária no evento. Foi mostrada a importância do esporte na construção do caráter do jovem e na reinserção social. Natália fez um pedido aos clubes, que permitam de forma democrática, o uso das praças esportivas, como em projetos voltados para crianças e adolescentes, e em outras modalidades, além do futebol.
“O encontro foi muito positivo, e deu pra vê a receptividade e a vontade de fazer o futebol amador voltar, principalmente com responsabilidade nesse momento de pandemia, e de respeito às condições de saúde, que não é uma volta a qualquer custo. Fiquei muito feliz em ver o alinhamento que os clubes estão, e junto a LIFA, um ambiente saudável para gestão participativa. Orientados pela Liga, e com o apoio que pudermos conceder os clubes precisam se organizar. Acostumo dizer que temos que ver o lado positivo de um cenário como esse de distanciamento social,” concluiu Natália Lacerda.
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