Itabira conta com aproximadamente nove clínicas com até 50 leitos
O controle de custos é obstáculo para diversas clínicas médicas. Com uma gestão organizada é possível evitar desperdícios, identificar áreas de investimento, equilibrar margens de lucro e detectar oportunidades de melhorias na instituição. De acordo com uma pesquisa elaborada por Luciana Reis Carpanez e Ana Maria Malik, a saúde soma cerca de 6,8 mil hospitais espalhados pelos 5.568 municípios brasileiros. Tamanha pulverização, somada ao fato de mais de 67% desses estabelecimentos serem formados por hospitais privados ou filantrópicos de pequeno porte (até 50 leitos), desafia a gestão para maior eficiência.
“O hospital de pequeno porte que implanta o sistema de gestão hospitalar costuma reduzir em 20% o custo de aquisição de medicamentos. Já na área assistencial, o ganho é redução de mais de 40% nos procedimentos. Portanto, a solução de gestão hospitalar traz vantagens econômicas importantes”, afirma Valmir Júnior, diretor da unidade de negócios hospitalares da MV, multinacional especializada na transformação digital em saúde. Uma das ferramentas é a automatização. É possível por meio de software de gestão, reduzir compras efetuadas e o custo do estoque, já no início da implementação.
Os principais pontos envolvidos na redução de custos em clínicas médicas e o papel da automatização neste processo, contem pilares essenciais. Integração de áreas, assim, o trabalho de toda a equipe é otimizado, evitando ou erradicando retrabalho. Isso ajuda a melhorar a produtividade das áreas através da padronização de processos. O controle de materiais também é essencial nas práticas como gestão de estoque e negociação com fornecedores, para evitar desperdícios e reduzir o custo, comprando a quantidade correta, na hora devida, com o melhor preço e condição de pagamento.
Adoção de um prontuário eletrônico do paciente contribui para o registro do histórico clínico do cliente, possibilitando ao médico ser mais assertivo quanto ao diagnóstico e tratamento, garantindo a melhor assistência com o custo mais adequado. Otimizar equipes ajuda na redução de custos de clínicas médicas. Quando possível, terceirizar atividades de apoio não relacionadas à sua atividade fim, como serviços de limpeza e manutenção. Adoção de tecnologias onde o próprio paciente pode agendar consultas, exames ou tratamentos, pelo aplicativo próprio da instituição de saúde, ou o site.
Tais ações permitem que o próprio paciente faça o seu autoatendimento ao chegar à instituição (QR Code ou Token), e, além disso, reduz o tempo de permanência do paciente na recepção. Para o lado assistencial, a definição de protocolos clínicos assistenciais ajuda a padronizar processos, e evitar desperdícios, por meio da adoção de medidas padronizadas, com avaliação dos serviços prestados pela instituição. Na área administrativa, o sistema de gestão propicia o controle avançado dos processos de faturamento, que contribui para aumentar a eficiência das atividades relacionadas ao setor.
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