Árbitros aceitam voltar a trabalhar nos campeonatos organizados pela Lifa

Ricardo de Freitas e Silvio Andrade. Foto: Tonny Moraes/Lifa

Houve encontro entre os árbitros que atuam nas competições de futebol do município, e a Liga Itabirana de Futebol Amador (Lifa), quarta-feira (13). Cerca de 15 juízes compareceram ao encontro convocado pelo presidente da Lifa, Ricardo de Freitas. Com o início tenso, a reunião teve debates relacionados a insegurança nos campos amadores, e casos pontuais foram recordados. A Lifa reforçou a avaliação sobre a contratação de árbitros de outras cidades, como Ipatinga, para atender a necessidade de terminar o certame esportivo. Houve acordo entre as partes, sinalizando que os juízes voltarão a trabalhar nos Campeonatos oficiais este ano.

Foto: Tonny Moraes/Lifa

Ricardo de Freitas taxou como incabível a alegação. “Não consigo entender a justificativa de falta de segurança, já que, todos apitam jogos em campos sem condições de jogo, sem policiamento, nenhum agente de segurança, sem os auxiliares de arbitragem, ou ninguém pra proteger e agora vêm alegar falta de segurança. Os campos onde disputamos nossas partidas são fechados, com acesso restrito, ou seja, só entram jogadores e comissão técnica, com dois seguranças atentos ao que se passa. E o evento esportivo é comunicado à Polícia Militar,” disse o presidente da Lifa, ao comentar as queixas, ele que já exerceu a função de árbitro.

Foto: Tonny Moraes/Lifa

“Mesmo se colocar 50 seguranças, isso não impede jogador, com a cabeça quente, em agredir quem quer que seja. Essa justificativa para que os árbitros usaram para abandonar o campeonato nunca será aceita”, disse Ricardo de Freitas. Silvio Andrade, secretário-geral, disse que as semifinais e final ocorreram sem incidente, inclusive com a mesma equipe de apoio que trabalhou com a arbitragem itabirana, na ocasião da agressão, em um jogo no campo do Ivipa, a quase dois anos. No final da reunião, os árbitros chegaram ao consenso, e decidiram participar dos jogos em 2024. Nenhum representante dos árbitros foi ouvido pela Lifa.

Foto: Tonny Moraes/Lifa

A Lifa informou a necessidade de criar entidade ou associação que represente a classe, para uma futura contratação, e assim, contar com representação oficial. Outra exigência é a atualização com cursos que mostrem o funcionamento e a correta aplicação das regras vigentes no futebol, com certificação reconhecida pela Lifa. Foi marcada para a próxima semana, sem dia informado, nova reunião, desta vez, com uma comissão escolhida para representá-los. A ideia de formar o grupo como porta-voz oficial foi da Lifa, para dinamizar as decisões, além de tornar oficial as suas escolhas.

 

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