Conheça avanços na medicina com uso do laser nos procedimentos de urologia

Fonte: Dr. José Roberto Colombo Jr

A utilização da tecnologia laser vem ganhando espaço rapidamente na medicina, especialmente urologia. Conhecida por sua eficiência e precisão, ela é utilizada no tratamento de diversas condições, incluindo a hiperplasia prostática benigna (HPB), uma condição comum em homens acima de 50 anos que causa aumento da próstata e dificuldades urinárias e no tratamento de cálculo urinário (pedras nos rins).

No tratamento da hiperplasia benigna da próstata (crescimento benigno da glândula) o laser pode ser utilizado de duas formas principais: na vaporização do tecido prostático (Greenlight laser) ou na enucleação do tecido obstrutivo (HoLEP), segundo Dr. José Roberto Colombo Jr, renomado urologista e pioneiro em cirurgia robótica. Ele destaca as vantagens e inovações proporcionadas pela tecnologia do laser na área.

“Já com o HoLEP conseguimos tratar próstata maiores com resultados excelentes e rápida recuperação para pacientes que normalmente seriam tratados com cirurgia convencional (aberta) abreviando sua recuperação e minimizando sintomas”, conclui o especialista. Os pacientes submetidos a procedimentos com o Laser têm relatado menos dor e efeitos colaterais, contribuindo para uma experiência geral mais positiva.

No primeiro, o laser vaporiza o tecido da próstata, fazendo o tecido literalmente desaparecer e desobstruindo o fluxo urinário; já no HoLEP o laser destaca a parte interna da glândula criando também a desobstrução ao fluxo da urina, porém o tecido intacto é retirada após o processo de fragmentação do mesmo. Outra vantagem notável é a redução do risco de complicações pós-operatórias.

“O Greenlight Laser é uma ferramenta verdadeiramente inovadora que permite aos médicos realizar procedimentos com mais segurança e excelente resultado. Uma de suas principais vantagens é a capacidade de tratar condições complexas, tais como pacientes anticoagulados, com procedimentos minimamente invasivos, reduzindo riscos, tempo de recuperação e desconforto para os pacientes.”, afirma o Dr. José Roberto.

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