A Inteligência Artificial (IA) na redação escolar

Desde a chegada do ChatGPT no Brasil, a Inteligência Artificial (IA) passou a conquistar mais espaços em reportagens, em fóruns de discussão, em palestras e fomentou estudos e pesquisas. Discussões como a transformação dos negócios, dos espaços e dos relacionamentos pela IA estão cada vez mais presentes. Na educação não é diferente.

Especialistas indicam a possibilidade das IAs serem tema de redação nos vestibulares do segundo semestre e na edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Thiago Braga, autor de Língua Portuguesa do Sistema pH de Ensino, entende que o recorte nos vestibulares deve ir além das inovações propriamente ditas e focar nos impactos da tecnologia na nossa sociedade.

É necessário que o estudante pesquise a fundo sobre as tecnologias em questão para realmente entender suas possibilidades, visando ser capaz de construir argumentação e, se for o caso, uma proposta de intervenção bem fundamentadas em cima do conhecimento adquirido nas pesquisas, além de fugir do senso comum.

“A estratégia é estudar, ler para entender, de fato, os impactos da inteligência artificial generativa, categoria de algoritmos de inteligência artificial, capaz de gerar novos resultados com base nos dados em que foram treinados e compreender quais são as possibilidades positivas e negativas trazidas a partir da oferta para o público em geral”, explica.

Uma das possibilidades é refletir sobre como a inteligência artificial pode substituir o trabalhador. Thiago Braga ressalta que a proposta das redações, considerando tanto os vestibulares quanto o Enem, sempre trará um recorte aprofundado, relacionando as Inteligências Artificiais com as questões sociais e com as preocupações do país.

 

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