Especialista explica como evitar armadilhas. Golpes investigados pelo MPMG

Há algum tempo criminosos têm aproveitado o crescimento no uso de soluções digitais pela população para tentar aplicar golpes por meio do uso de técnicas de engenharia social. E com a abertura do projeto Desenrola Brasil, que têm o objetivo de diminuir a inadimplência dos brasileiros com a quitação de dívidas negativadas em valores mais acessíveis, os golpistas têm se aproveitado da situação para aplicar golpes, usando sites falsos com símbolos do governo, do Desenrola e anúncios nas redes sociais para atrair pessoas interessadas em “limpar o nome”, com ofertas que chegam a dar descontos de até 99%.

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a vítima acredita que está quitando a dívida com a instituição financeira, mas, na verdade está pagando ao criminoso, em que as pessoas correm o risco de ter os dados pessoais, como nome, CPF, endereço e número da conta bancária, usados para a aplicação de outros golpes. Para se ter uma dimensão, segundo pesquisa feita pela empresa de cibersegurança NordVPN, sete a cada dez brasileiros já foram alvo de pelo menos um golpe financeiro aplicado via internet, sendo que 37% relataram ameaças concretas.

Para o Coordenador do Curso de Direito da Anhanguera, Diego Castro, as vítimas mais propícias aos golpes são pessoas de grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com baixa alfabetização, acometidas por algum tipo de enfermidade etc. Entretanto, para o especialista toda a população corre o risco, em função, dos crimes financeiros estarem a cada dia mais sofisticados. “Não são apenas pessoas mais vulneráveis que estão sujeitas a serem vítimas de golpes, isto porque, as estratégias utilizadas pelos criminosos estão cada dia, mais elaboradas”, explica o docente universitário.

O especialista ressalta a importância da prevenção de segurança de dados, visto que, com a concretização de um possível golpe fica mais difícil e burocrático conseguir reverter a situação. Para o coordenador da Anhanguera, alguns cuidados simples podem diminuir de forma relevante a chance de um golpe financeiro, como, por exemplo, nunca fornecer informações pessoais, selfies e clicar em links, via telefone ou pelo WhatsApp. “Além disso, é fundamental verificar a veracidade das informações antes de efetuar pagamentos a qualquer pessoa que solicite um empréstimo”, explica o professor Diego Castro.

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