Cirurgia para corrigir colapso genital feminino no HNSD

O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) realizou seu primeiro procedimento cirúrgico por videolaparoscopia para tratamento de prolapso genital, comum em mulheres após a menopausa. A médica responsável é a ginecologista, especialista em cirurgia ginecológica minimamente invasiva, Ana Luiza Alvarenga. Foi o primeiro procedimento assim na instituição de saúde, que busca solucionar prolapso de órgãos pélvicos, quando há deformidade do trato genital corrigível, comum nas mulheres, descrito pelas pacientes com a “sensação de esfera na vagina” ou bexiga caída.

De acordo com a ginecologista, o prolapso acontece quando os ligamentos de sustentação ou os músculos do assoalho pélvico ficam fracos, e não se mantém na posição correta, causando descida dos órgãos, como bexiga, o reto e até o útero. Segundo Dra. Ana Luiza, este problema é mais comum nas mulheres acima de 50 anos, e apresenta como principal sintoma, desconforto no momento da higienização, ao andar ou se tocar. Entre as causas mais comuns estão: gravidez, partos múltiplos, doenças musculares, obesidade e alterações hormonais; que ocorre naturalmente no período de menopausa.

A médica esclarece que o tratamento é exclusivamente cirúrgico. “Nesse procedimento é utilizado um equipamento de vídeo, no qual, uma pequena câmera é acoplada no sistema e pequenos instrumentos, inseridos na parede abdominal por meio de estreitos portais. O órgão é tracionado por uma tela, fixada na parte posterior na coluna,” explicou a especialista em cirurgia ginecológica minimamente invasiva do HNSD. Ela reforçou vantagens da cirurgia realizada por vídeo, como, cortes menores, e em locais estratégicos, menor sangramento, dor pós-operatória e internação hospitalar.

Ginecologista Ana Luiza Alvarenga

Ainda conforme a médica, o procedimento proporciona uma recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia aberta convencional, com maior precisão para o cirurgião e mais segurança para a paciente. “Apesar de menos invasivo, a sacropromontofixação videolaparoscópica é uma cirurgia complexa que requer habilidades e experiência por parte do cirurgião,” conforme a Dra. Ana Luiza. O tratamento é sempre cirúrgico e pode evitar que o prolapso de órgãos pélvicos cause impactado em outras situações, como a perda de qualidade na relação sexual. “Na dúvida, consulte o ginecologista,” indica o HNSD.

Fotos e Artes: Ascom/HNSD

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