O aposentado Fernando de Assis, de 66 anos é um doador voluntário de sangue e duas vezes por ano vai até o hemocentro do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, da Fundação São Francisco Xavier (FSFX) para fazer a sua doação. Fernando faz parte de uma parcela restrita de doadores no país. No Brasil apenas 1,6% da população é doadora de sangue, segundo dados do Ministério da Saúde, o que equivale a 16 doadores a cada mil habitantes e 1,4% doa de forma regular nos hemocentros do Sistema Único de Saúde (SUS). Em países da Europa, esse índice chega a 5%.
“Doar sangue é um ato de amor, não dói, não faz mal e não faz falta para o corpo humano. Eu fico muito feliz e grato em saber que meu sangue ajuda a salvar outras vidas. Eu já doo sangue há 35 anos e vou doar até os meus 69 anos, que é a idade máxima permitida”, pontua. Quem também tem muitos anos dedicados a fazer o bem é o controlador de produção e planejamento José Aparecido Costa, de 61 anos. Aos 21 anos, ele doou pela primeira vez para ajudar uma tia que passaria por uma cirurgia e aos poucos virou um doador voluntário frequente.
“Naquela época não existiam tantas campanhas de conscientização, tinha pouca divulgação e ajudava na medida em que outro amigo ou parente precisava de sangue. Depois que o hemocentro foi aberto no Hospital Márcio Cunha eu me prontifiquei para ser um doador frequente e passei a doar quatro vezes por ano. Tudo é muito simples e seguro. É muito boa a sensação de ajudar a quem precisa, seja quem for. A intenção é de contribuir como cidadão”. Com objetivo de sensibilizar para a importância da doação de sangue e aumentar o número de doadores no mundo, o Dia Mundial do Doador de Sangue é celebrado no dia 14.
Deixe um comentário