Tempo frio aumenta crise alérgica respiratória, explica médica otorrinolaringologista

Otorrinolaringologista Soraya Alves. Foto: FSFX

O tempo frio nas manhãs e nos finais do dia, característico do outono, acendeu alerta dos cuidados com a alérgica, principalmente em crianças e idosos. O cuidado com a saúde nessa época do ano deve ser redobrado para os portadores de doenças respiratórias. A Organização Mundial de Sáude (OMS) classifica a asma como um grande problema de saúde no mundo. Levantamento do Ministério da Saúde aponta que mais de 20 milhões de brasileiros são asmáticos. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, cerca de 30% da população tem alguma alergia respiratória. Essa condição prejudica a qualidade de vida das pessoas com sintomas desconfortáveis.

“Quando o ambiente fica mais seco, os agentes alérgenos e os fatores irritativos suspensos no ar se tornam mais evidentes. Por isso são comuns os quadros alérgicos nessa época mais seca e fria do ano”, alerta a médica otorrinolaringologista, Soraya Alves. Para tratar as alergias respiratórias é preciso que um profissional estude a causa e indique o tratamento, que procedimentos medicamentosos ou imunoterápicos. “Como a minha alergia é muito forte, minha otorrino intensifica a medicação de maio a setembro, que são os meses mais difíceis. Eu espirrava o dia todo nessa época. Tenho pouquíssimas crises, mesmo em ambientes irritativos”, afirma o engenheiro Fernando Marcos, de 42 anos.

A lavagem nasal regular com soluções salinas, também é útil para evitar quadros alérgicos e reduzir os sintomas durante as crises. E para quem sofre de crises frequentes e prolongadas no outono e no inverno, também vale uma consulta com um especialista. A higiene ambiental é o principal cuidado preventivo contra as alergias respiratórias. “Manter a casa limpa e arejada, e evitar locais e objetos que acumulam muito resíduo, como sofás peludos, cortinas e tapetes, é essencial. Outra boa opção é umidificar o ambiente, com uso de umidificadores ou mantendo uma vasilha de água nos quartos e cômodos. Dessa forma, é possível chegar a um diagnóstico preciso e, quando necessário, fazer o tratamento profilático”, conclui a médica Soraya Alves.

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