Mãe encontra método para entender melhor filha com TEA

Foto: Arquivo Pessoal

Após receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) da filha, a recepcionista Mônica Barcelos dos Santos resolveu largar a profissão e se reinventar para entender melhor a condição de sua caçula. De funcionária de uma empresa de plano de saúde, ela se capacitou e passou a atuar no apoio escolar especializado às crianças com deficiência, função popularmente conhecida como cuidador. Há cinco anos, ela atende alunos da escola da filha de sete anos.

“Minha menina não aceitava o não e nem filas. Quando finalmente entendi o autismo, mergulhei tanto no assunto que me interessei pela vaga de trabalho que, coincidentemente, apareceu. E virar cuidadora escolar foi algo que me fortaleceu e me tornou uma pessoa melhor. Auxiliar outros alunos também ajudou a enxergar mais minha própria filha. Antes, eu queria fazer tudo por ela e, hoje, sei a importância de trabalhar sua autonomia, de dar segurança para que ela reaja da melhor forma às situações”, conta Mônica.

Como profissional de apoio, Mônica assumiu a missão de auxiliar estudantes com deficiência na alimentação, locomoção e higiene íntima e bucal, além de contribuir para que o aluno conquiste autonomia e viva situações de socialização, desafios e descobertas. Além da filha, Mônica, atualmente com 49 anos, é mãe de mais três garotos, o mais novo deles, de 15 anos, diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

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