Cuidado na saúde emocional dos alunos na escola deve ser perene

Imagem: Freepik

A frequência com que sabemos sobre casos de violência dentro das escolas tem nos assombrado. Nos últimos meses, houve vários registros. O ano passado, convivemos com diferentes casos espalhados pelo Brasil. Levantamento releva que em 20 anos 23 escolas foram palco de atentados promovidos por alunos ou ex-alunos no país. E pesquisa divulgada nesta semana pelo Instituto Locomotiva relevou que 55% dos alunos percebem um grau médio ou alto de violência dentro da escola.

O percentual aumenta para 61% quando os professores são consultados. E 31% dos alunos afirmaram ter sofrido algum tipo de violência. O mais comum relatado é o bullying. Esquecer de incluir crianças e adolescentes no cuidado com a saúde mental ainda é habitual entre os adultos, alerta a coordenadora Pedagógica da Mind Lab, Miriam Sales. “Por isso, as escolas têm um importante papel no cuidado à saúde emocional dos pequenos. E precisam estar atentos sobre o tema para recorrer aos cuidados de profissionais da área,” aponta a profissional de educação.

Ainda segundo ela, a saúde mental fragilizada se apresenta de diversas formas, e ter um time de profissionais ou ações estruturadas que busquem identificar padrões de comportamento do dia a dia torna o combate ao problema mais rápido. Entre alguns pontos de atenção estão a ausência em atividades, o choro excessivo, a falta de linguagem oral e expressiva e ausência de atenção. Caso alguns dos comportamentos observados não sejam somente pontuais, é necessário tomar algumas medidas. Miriam Sales compartilha três delas: contato com familiares, avaliação diagnóstica e flexibilidade pedagógica, e finalmente jogos e alfabetização.

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