O “Fábrica Social” do Centro Produtivo de Capacitação Profissional/Coworking Público de Confecção, executado pelo Instituto Igualdade, Transformação e Inovação Social (ITI), através de recursos da Prefeitura de Itabira, conquistou, segunda-feira (27), o Prêmio Cidades Empreendedoras. A iniciativa tem por finalidade promover inclusão econômica, social e produtiva, com a implantação de um polo de confecção, como forma a capacitar moradores, contribuindo com a geração de emprego e renda.
O prêmio é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A proposta é reconhecer ações que apresentem resultados de desenvolvimento econômico, empreendedorismo e contribuam para o crescimento especialmente de empresas de pequeno porte, e artesãos. Foram 479 inscrições para a premiação, sendo 331 prefeituras, 96 instituições, 52 Organizações Não Governamentais (ONGs), de 23 Estados, em três categorias.
Itabira recebeu troféu de reconhecimento, certificados individuais para todos os integrantes da equipe e parceiros, além do valor de R$ 250 mil. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo, Vinícius Rocha, os recursos necessários à execução da “Fábrica Social” somam mais de R$ 1,8 milhão em termo de fomento. O projeto emprega atualmente 50 costureiras em situação de vulnerabilidade social, qualificadas pelo próprio ITI.
“É muito gratificante saber que os valores que acreditamos para o desenvolvimento sustentável são reconhecidos e ganham destaque até mesmo na esfera federal. O nosso objetivo é desenvolver Itabira economicamente de uma forma justa, sustentável e inclusiva, e o ‘Fábrica Social’ é uma dessas ferramentas de transformação”, destaca Vinícius Rocha. O presidente do ITI, Rodrigo Bernardi, e o fundador Ronaldo Silvestre receberam o prêmio do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e da presidente do Enap, Betânia Lemos, entre outras personalidades.
“O prêmio vem com um gosto muito especial, dividido com todas as entidades que lutam pelo empoderamento, igualdade e, principalmente, por uma história mais bonita no interior. Acreditamos no desenvolvimento com afeto, cada peça feita pelo Instituto ITI leva um pouquinho das mulheres que costuraram, leva esperança, inspiração. Filho de costureira, minha mãe não teve medo de me educar com simplicidade e, por isso, essa fábrica carrega muita emoção”, relata o fundador do Instituto ITI.
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