Exame de imagem reduz em 50% risco de morte por câncer de mama

De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o índice de mortes por câncer de mama pode diminuir de 15% a 45% nas populações que têm acesso a mamografia preventiva periódica. O exame não previne a doença, mas é essencial na identificação do tumor ou alterações na mama em estágios iniciais, reduzindo procedimentos agressivos no tratamento, e principalmente, aumentando as chances de cura do paciente.

A mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas. É o principal exame, recomendado pelos médicos, para rastrear o câncer de mama, além do exame clínico e do autoexame. No mês em que é comemorado o Dia Nacional da Mamografia (5), o clínico geral Djunior Mota explica a importância do exame.

“A mamografia ajuda a identificar possíveis nódulos e sinais da doença em fase inicial, o que aumenta as chances de cura e permite um tratamento menos agressivo. Nos casos de histórico familiar, como mãe, irmã, tia, que tenham tido a doença, o exame pode ser feito aos 35 anos, mas é importante consultar um mastologista periodicamente para que ele indique o melhor método de diagnóstico”, explica o médico.

No Brasil, o tumor de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres. Ainda conforme a SBM, essa incidência tende a crescer gradativamente a partir dos 40 anos. Este tipo de câncer é o segundo mais comum em mulheres em todas as regiões do País, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Este ano, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão 73.610 novos casos de câncer de mama.

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