Foto: Washington Alves
No dia 25 de janeiro, o rompimento da Barragem da Vale em Brumadinho completou quatro anos sem que os responsáveis tenham sido condenados. Foram 272 trabalhadores mortos, entre eles, operários da própria empresa, caracterizando o maior acidente coletivo de trabalho da história brasileira. Três vítimas, chamadas de “jóias” continuam desaparecidas. O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Itabira pública nota sobre a data, se solidarizando com as famílias em busca de justiça para que todos envolvidos sejam responsabilizados, para que a tragédia não se repita.
Foto: Washington Alves
“Este crime também é ambiental, pois destruiu toda a bacia do Rio Paraopeba, atingindo milhares de pessoas que dependem destas águas para viver, como camponeses, ribeirinhos, comunidades indígenas e quilombolas. O acórdão feito com Romeu Zema, apenas agrava essa situação, que pretende usar a pequena indenização que a Vale teve de pagar pelo crime em benefício das próprias mineradoras, com o projeto de construção do rodoanel. Este crime chocou todo o povo brasileiro, provando da pior forma possível que as barragens de rejeito não são seguras,” destaca a sigla.
Foto: Washington Alves
A mensagem do partido faz um paralelo com Itabira. “Precisamos lembrar de toda a luta do povo itabirano contra todos impactos socioambientais, principalmente a que vem sendo organizada pelo Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração de Itabira e Região, cobrando informações sobre o risco das barragens, realizando reuniões com moradores dos bairros e produzindo cartilhas informativas, como a publicada ano passado sobre a Política Estadual dos Atingidos por Barragens, fortalecendo a luta dos moradores do Bela Vista e Nova Vista devido ao risco da Barragem do Pontal,” destaca trecho da nota.
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