Estilo de vida aliado a fatores de risco aponta que a saúde preventiva é a melhor estratégia

A gente sempre pensa em saúde quando percebe que a nossa não está bem, normalmente, são os sintomas do corpo que nos levam a procurar um médico. Esse é o paradigma que a saúde preventiva promovida pelo modelo de atenção primária a saúde busca quebrar. Compreender a saúde para além da doença é o primeiro passo nessa construção. “A gente precisa entender e relacionar saúde com o bem-estar físico, mental e social, que é o conceito promovido pela Organização Mundial de Saúde há décadas”, explica o coordenador médico da Amparo Saúde, empresa do Grupo Sabin, Lucas Gurgel Tiso.

“É um fato, investir em não adoecer é muito mais barato e saudável para as pessoas, a saúde preventiva reduz riscos à saúde e aumenta a qualidade de vida”, complementa o médico. “A saúde é uma construção diária e individual, cada decisão tomada impacta de alguma forma na saúde. Um exemplo disso vimos durante a pandemia da covid-19. Mesmo quem não contraiu o coronavírus teve sua saúde impactada pelo cenário e as mudanças adaptativas que ele gerou, essas mudanças geraram queda na qualidade vida, stress e em muitos casos algum tipo de adoecimento físico ou mental”, ressalta ele.

Mudanças adaptativas acontecem o tempo todo ao longo da vida, cada fase traz seus desafios e necessidades, e lidar com isso requer estratégias e cuidados para garantir a manutenção da qualidade de vida. Por isso é tão importante entender a necessidade do acompanhamento da saúde ao logo da vida, que é a proposta do modelo de atenção primária a saúde. O especialista responsável por esse tipo de acompanhamento é o médico de família. Em conjunto com uma enfermeira de família e o suporte de uma equipe multidisciplinar, esse profissional pode apoiar um indivíduo na análise de sua rotina e estilo de vida para levantar os principais riscos à saúde.

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