Por meio de ações, qualificação e parcerias, o Senac atua para a inclusão de profissionais e alunos trans no mercado de trabalho
Em 29 de janeiro é celebrado o Dia da Visibilidade de Travestis e Transexuais no Brasil. A data foi instituída em 2004, para marcar a luta pela garantia de direitos. O dia também sensibiliza a população a enxergar crimes de ódio cometidos contra a comunidade trans. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a cada 48h um travesti ou mulher transexual é assassinada, reduzindo a expectativa de vida desta população em torno de 35 anos.
A falta de inclusão acarreta, entre vários desdobramentos, a dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. De acordo com o Relatório da violência homofóbica no Brasil, divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), 90% das pessoas trans recorrem a prostituição como profissão, em algum momento da vida. Uma das propostas para modificar essa realidade é a capacitação profissional, visando garantir oportunidades e equidade.
“Resultados positivos foram obtidos em empresas onde líderes promovem a diversidade e se mostram comprometidos com a inclusão em suas equipes. Pessoas diversas no ambiente de trabalho trazem mais engajamento, criatividade e entregas, além da marca ser mais lembrada pelos consumidores. Somente com a educação transformamos e incluímos vidas,” diz a coordenadora de educação inclusiva do Senac, Juliana Gaudêncio.
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