Especialista avalia o CPF como único documento de identificação

Órgãos públicos terão um ano para adotar como documento único o Cadastro de Pessoa Física (CPF) para a identificação de um brasileiro. Esta lei foi sancionada quarta-feira (11) e pode agilizar a vida. É o especialista na área, Allan Jorge Mendonça. De acordo com ele, será possível acessar as mais diversas esferas apenas com esse documento, o que vai diminuir a burocracia nos órgãos públicos.

“Essa nova lei passa por uma modernização do estado brasileiro. Ela vai fazer com que empresas e pessoas ganhem tempo. Antes, dependendo da consulta, era necessário agrupar mais números de registro para ter acesso a tipos específicos de documentos, imagine o tempo que se perdia com isso,” destaca o especialista do segmento, Allan Mendonça.

Allan Jorge Mendonça

Obrigações legais também serão contempladas pela mudança. Será possível votar somente com o CPF, sem apresentar o Registro Geral (RG) ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A medida ainda prevê a inclusão do CPF em certidões de casamento, conselhos profissionais, no Programa de Integração Social (PIS), no Número de Identificação do Trabalhador (NIT), ou no Programa de Formação do Servidor Público (Pasep).

“Aquele envelope cheio de cópias dos mais diversos papéis está com os dias contados. Era frustrante chegar ao órgão público e descobrir que faltava uma cópia de um documento qualquer. Isso vai acabar. Quem perdia uma tarde de trabalho para entregar a documentação e outra para levar o que faltava não vai perder mais”, conclui o especialista.

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