
Foto: Dirceu Aurélio/Imprensa MG
Essa semana foi o dia para cuidar da saúde do pequeno Heitor, de 10 anos. Levado pela sua mãe, a professora Luciana de Fátima Silva Campos, de 38, para receber a primeira dose da vacina contra Papilomavírus Humano (HPV) em um posto. O imunizante, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de nove a 14 anos, é aplicado mesmo antes da adolescência porque é mais favorável que a vacinação seja feita, antes da vida sexual. A vacina protege contra o HPV, considerada uma estratégia de prevenção e redução de doenças como cânceres do colo do útero, vulva, vagina, região anal, pênis, boca e garganta, e verrugas.

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“Todas as vacinas são importantes, e a contra HPV não é diferente. Se o Ministério da Saúde fornece, não tem por que não trazer nossos filhos para serem imunizados, pela saúde deles, para prevenir várias doenças”, conta Luciana. “Vacinam salvam vidas” comemorou Heitor, apesar de ter sentido um pouco de dor com a injeção. A recomendação atual do Ministério da Saúde é a de que todos os meninos da faixa etária devem receber a vacina contra HPV. O Programa Nacional de Imunização (PNI) estabelecia a proteção para meninos de 11 a 14 anos, enquanto para as meninas já era determinado que a vacinação ocorresse de nove a 14 anos.

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“A ampliação da faixa etária para o sexo masculino dá continuidade à oferta gradativa desse imunobiológico, já proposta em 2014, igualando a recomendação já em curso para as meninas da faixa etária”, explica a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Josianne Gusmão, em referência à mudança que passou a valer em setembro de 2022, e que se deve à disponibilidade do insumo e às evidências do impacto positivo dessa vacinação para a saúde das crianças e dos adolescentes. A cobertura no sexo feminino é de 66%, 54% para os meninos.
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