Nos últimos anos houve uma explosão de investimentos em startups da área de tecnologia. O surgimento de fintechs, legaltechs, prevtechs, entre outras com soluções inovadoras, realmente atraiu o interesse de muitos e tem movimentado o mercado. Mas a tecnologia da informação não é a única a proporcionar boas oportunidades. Segundo Igor Romeiro, cofundador da Efund, plataforma especializada em unir startups a investidores, o setor de pets (animais de estimação) tem crescido exponencialmente nos últimos anos e se mostrado uma boa alternativa àqueles que buscam rentabilidade.
Um bom exemplo é a Petz, empresa do setor de varejo especializada em produtos para animais de estimação. Ela cresceu tanto que em 2020, que fez sua ação precificada em R$ 13,75 na abertura de capital, no início de setembro daquele ano. O valor de suas ações teve rápido crescimento chegando a valer R$ 28,29 em agosto de 2021. Na quarta-feira (9), o papel fechou em R$ 8,10, abaixo do preço de abertura há dois anos. Porém, os analistas de mercado afirmam que essa desvalorização se deu mais por conta dos problemas macroeconômicos do que pela performance da Petz.
Uma prova de que os analistas estão certos é o balanço do terceiro trimestre da Petz, divulgado agora em novembro. “A Petz conta com um modelo de negócios interessante, no qual quanto maior a presença física, maior é o fluxo de clientes no e-commerce, com os dois ambientes atuando de maneira complementar, de modo que quanto maior o número de lojas abertas, maior é a receita e a rentabilidade pelo ganho de escala na operação, de forma que a estratégia de crescimento via aquisições, ampliando seu portfólio de produtos, é positivo para a companhia”, informa relatório feito pela casa de análise Levante Ideias de Investimento.
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