O conhecido cantor e compositor Valter de Oliveira Lacerda, “Valtinho”, construiu uma casa, agora em fase de acabamento externo, sobre uma caixa d’água, a mesma que abasteceu as cerca e 400 residências da cidade durante 40 anos. Valter de Oliveira Lacerda, solteiro, completa 62 anos de idade no próximo dia 19 de novembro. É filho de Edvar Lage Lacerda e Ivanilde Duarte Oliveira Lacerda (in memoriam), nasceu em São Sebastião do Rio Preto, onde reside.
Valtinho, mostrando o dom de trabalhar com artesanato de bambu, coloca a sua inteligência a serviço da fabricação de móveis. Compõe músicas, toca violão, canta desde criança, e participou de vários festivais. A sua atual e inédita presença no “The Voice Brasil”, dos acima de 60 anos, está para ocorrer. Já se inscreveu e aguarda o momento para breve e com ansiedade. A expectativa dele está acima de qualquer outra, a não ser a obra que construiu na entrada de São Sebastião do Rio Preto.
Em 1981, para ajudar a comunidade, a família do artista forneceu terreno e a Prefeitura Municipal, construiu caixa d’água para abastecimento na cidade. Com o aprimoramento do atendimento ao município, se transferiu, recentemente, a captação e depósito para outro local. Enquanto chegava a data, Valtinho, já sonhava em construir uma casa sobre a caixa. Quando o fato ocorreu, já tinha a casa projetada. Hoje está completamente pronta, como mostram as fotos.
A construção é dele, desde o projeto, encomendado sob o resguardo de suas ideias e por ele mesmo levantado, equipado e rodeado de obras de arte, como cadeiras, mesas, namoradeiras e outros pequenos enfeites e utilidades. Do bambu foi feito um brilhante e bem-montado teto. É o que vale a pena ser visto e apreciado na região, com exemplo de bom gosto e excelente exposição de dom do Valtinho. Pela cabeça desse rapaz muitas ideias contribuem para o equilíbrio da natureza.
Fotos e texto: Brander Gomes/Afra Regina
É com muito prazer que comento o nosso texto, do site Notícia Seca no espaço de meu amigo Euclides Éder. Dessa forma, o meu colega de jornalismo valoriza aquilo que deixo para sempre. Esteja à vontade, caro Euclides.
Obrigado.