Pets sedentários têm mais chance de desenvolver alzheimer

Imagem: Prostooleh por Freepik

Na medicina humana, a relação entre sedentarismo e desenvolvimento de demência já está muito bem estabelecida. Agora, a Ciência comprovou que a mesma associação existe, também, no universo dos cães, em pesquisa recém-publicada por cientistas internacionais. Popularmente conhecida como alzheimer canino, a doença tem o nome de demência senil para cachorros, caracterizada pela morte acelerada de neurônios, que podem afetar a memória e a compreensão.

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino, editora de todas as mídias sociais “Seu Buldogue Francês” e, também, criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, explica que a terceira idade chega em momentos diferentes aos cachorros, a depender de seu porte e estrutura. A entrada na terceira idade de um cão corresponde a 70% de sua expectativa de vida.

“Um buldogue francês vive em média 10 anos. Portanto, ele entra na terceira idade com sete anos. Já um poodle vive cerca de 15 anos, e sua terceira idade chega aos 10 anos e meio”, exemplifica. Se o cachorro chegou à terceira idade, alguns sintomas podem dar pistas de desenvolvimento de demência senil. “O mais clássico deles é começar a errar o lugar onde faz xixi e cocô, ainda que a vida inteira tenha feito no local certo”, pontua a geneticista.

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