Em Itabira, máscara passa a ser exigida apenas em locais susceptíveis a contaminação

Decreto publicado neste sábado (30), flexibiliza o uso de máscaras em ambientes fechados em Itabira. A partir do dia primeiro de agosto, a obrigatoriedade será restrita a locais considerados mais susceptíveis a contaminação. A decisão se dá pela queda nos números de infectados e internações, além da ampliação da vacinação. O novo decreto apenas modifica o documento que havia desobrigado o uso de máscaras em ambientes fechados. O último óbito foi registrado há vinte dias.

Nova legislação acrescenta que também passa a ser obrigatória a proteção em serviços de autoatendimento em estabelecimentos de gênero alimentício. E mantém a obrigatoriedade em estabelecimentos e serviços de saúde; ambientes escolares municipais que atendam crianças menores de 12 anos; transporte coletivo e escolar. A decisão pela flexibilização foi tomada pela Comissão Municipal de Enfrentamento à Covid-19 (Cmec), dia 28.

O grupo levou em consideração a queda acentuada no número de infectados em relação a ultima semana e a ampliação da vacinação. O índice de retransmissão (RT-PCR) caiu para 0,75% e as unidades de saúde estão com menos internações. Ao todo, segundo o boletim epidemiológico desta sexta-feira (29), oito itabiranos estão em leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) ou convênios, nenhum em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Balanço da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda mostra que 91% da população acima de cinco anos já foi vacinada com duas doses. A terceira dose já foi aplicada em 75% das pessoas com mais de 18 anos, e a quarta em 37% daqueles com mais de 40 anos. A dose pediátrica, destinada a crianças entre cinco e 11 anos, já tem 95% de adesão na primeira dose, e 69% na segunda dose.

Clarissa Santos

“O aumento da cobertura vacinal contra o coronavírus, sem ocorrência de casos positivos graves e com a baixa taxa de positividade de RT-PCR, detectada pelos testes, nos dão mais tranquilidade para tomar essa nova decisão. No entanto, devemos ficar atentos e avaliar periodicamente a necessidade de novas medidas, caso a doença volte a se manifestar com maior gravidade e intensidade”, afirma a gestora da SMS, Clarissa Santos.

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