Pesquisa aponta que 62% dos brasileiros temem onda de violência

Em ano eleitoral no país, assuntos como segurança, educação, saúde e economia preocupam a população. Para entender a opinião e sentimento do brasileiro sobre estes temas e a retomada das atividades pós-pandemia, empresa especializada em pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, traz dados inéditos da sua última pesquisa “Atualidades – Brasil” que buscou a opinião de 2140 pessoas. O painel de pesquisa foi feito recentemente entre os dias 28 e 29 de maio de 2022.

A segurança tem despertado muito receio entre os brasileiros, especialmente com a volta da rotina presencial no trabalho, lazer, etc. Atualmente o Brasil enfrenta altos índices de latrocínios, assaltos a celulares e golpes digitais. Segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros temem a violência urbana, como os assaltos e latrocínios. 34% estão atentos aos golpes via PIX, redes sociais e WhatsApp; 29%, aos ladrões disfarçados de entregadores; e apenas 2% não consideram os fatores anteriores como de risco.

Ainda relacionado à violência, 33% têm receio ao observarem o aumento dos feminicídios e da violência doméstica; 15%, da violência policial e 13%, os homicídios. De acordo com o levantamento, 48% da população afirma falta de opção de candidatos para votar para Presidente da República. Além disso, 41% têm receio de que aconteça um golpe nessas eleições e 37% estão assustados com falas racistas e machistas externadas por alguns políticos já eleitos.

“Neste período os assuntos que tangem à população são colocados em pauta, com promessas de melhorias e avanços em campanhas eleitorais. Percebemos que os brasileiros não querem decidir pelo candidato ‘menos pior’ e quase metade dos eleitores ainda não fez a sua decisão”, observa Lígia Mello, coordenadora da pesquisa. O brasileiro perdeu o poder de compra e têm sofrido impactos tanto da inflação quanto do desemprego.

A alta da inflação, por exemplo, assusta mais da metade da população, representada por 51%. O alto índice de desemprego preocupa a 39% e o preço do combustível a 37%. “As finanças pessoais estão negativamente impactadas e um aspecto leva ao outro, como a alta da inflação afeta o desemprego e, por consequência, a percepção real mesmo entre as contas e compras de consumo básico,” afirma Lígia Mello.

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