Férias escolares se aproximam, e médica alerta sobre medidas de proteção

Em pouco mais de uma semana das esperadas férias escolares, famílias inteiras programam viagens e roteiros especiais para celebrar momentos de lazer e descanso e, em meio às anotações de destinos, passeios e agendas que contemplem as expectativas de crianças e adultos, um documento ganha destaque: o cartão de vacinas. “Antes de organizar as malas e embarcar para curtir o merecido descanso, é fundamental priorizar os cuidados com a saúde e atualizar a caderneta de imunização”. O alerta é da médica infectologista, Luciana Campos.

A especialista chama atenção também para os vários fatores que devem ser levados em conta antes de viajar. “Tanto no Brasil, quanto em muitos países do interior, diversos destinos exigem a apresentação do cartão de vacinas e ele precisa estar atualizado para algumas doenças imunopreveníveis”. Além disso, explica a médica, “é importante que os viajantes se vacinem com, pelo menos 15 dias de antecedência, para conferir a eficácia da proteção”. Ainda segundo a infectologista, no Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda proteção nas viagens para os vírus da gripe, febre-amarela, rotavírus, hepatites (A e B), tétano, e difteria, entre outras.

Como cada imunizante possui um esquema vacinal próprio, é preciso observar o intervalo entre as aplicações e se há necessidade de segunda dose antes de viajar. Outro alerta da especialista é que muitos destinos nacionais e internacionais também exigem o comprovante de vacinação contra o SARS-CoV-2, mas também aceitam o Certificado Nacional de Vacinação contra a covid-19, emitido pelo Ministério da Saúde. Por outro lado, há países na América do Sul e em outros continentes que solicitam também o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) para febre amarela.

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