De modo geral, podemos entender que o metaverso é um espaço que proporciona vivência em espaço virtuais, com influências da vida real, ou seja, ele combina realidade aumentada e ambientes virtuais. Apesar do destaque que ganhou nos últimos meses, após o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg alterar o nome da empresa para Meta, a origem do termo é de 1992, quando foi citado pelo escritor Neal Stephenson, no livro de ficção científica “Snow Crash”.
O Facebook é um grande exemplo de empresas que optaram por investir nesse novo universo, o investimento realizado pela Meta é de US$ 50 milhões e o objetivo é desenvolver tecnologias que permitam conexões sociais no Metaverso. Além da Meta, McDonald’s, Burberry, Nike e Itaú também estão investindo no novo universo a fim de reproduzir o ambiente empresarial de forma virtual e aprimorar a experiência dos consumidores através da realidade virtual.
Apesar das novas possibilidades que vêm junto com essa tecnologia, as marcas não poderão ter a mesma postura, estratégias de marketing e relacionamento que mantém nas redes sociais. Para o advogado especialista em Crimes Virtuais e Cibernéticos, Leonardo Britto, além de aprimorar estilos de relacionamentos e interações “será necessário ter uma camada de negócios muito bem apoiada em novas tecnologias como automação, Big Data, Inteligência Artificial e Machine Learning”, exemplifica.
Contudo, mesmo com todas as oportunidades trazidas pelo Metaverso, é necessário que as empresas tenham cautela ao realizar a migração ou implementação do seu negócio em ambiente totalmente virtual. Leonardo Britto pontua que por se tratar de ambiente tecnológico novos, as relações contratuais precisam ser “exaustivamente e criteriosamente analisadas, de modo a blindar e minimizar os impactos negativos que podem surgir para a empresa”, alerta o advogado.
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