Concluída a 47ª edição do Festival de Inverno de Itabira

Foi encerrada na noite de sábado (31), a 47ª edição do Festival de Inverno de Itabira, com destaque a valorização das manifestações artísticas de rua e a descentralização da cultura. O evento ocorreu entre nove e 31 de julho e contou com a participação de mais de 200 artistas na grade do evento. Realizada pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) a edição desse ano teve como tema: “Resistência Cultural, onde está a cultura?” e trouxe uma programação diversificada para cada dia.

A proposta foi o fortalecimento do setor cultural no período de pandemia, buscando dialogar com as questões políticas, culturais e de resistência cultural, focando nas raízes da cultura regional, dando espaço, particularmente, aos artistas locais. Em 23 dias ocorreram atividades culturais como: shows musicais, intervenções artísticas de rua, espetáculos, exposições, peças teatrais, contações de histórias, apresentações de dança e declamação de poesias em vários pontos da cidade.

A abertura foi marcada pelo momento Roof Top, onde o violinista Damiàn Zantedeschi, fez sua apresentação de stand instalado na cobertura da FCCDA. A programação foi levada para os quatro cantos do Município impactando diretamente a vida e rotina dos itabiranos. Atendendo aos distritos de Ipoema e Senhora do Carmo, além de ter passado por vinte bairros da zona urbana.

Com 26 intervenções artísticas de rua; 28 shows no espaço “Resistência Cultural”; 22 oficinas, dentre as quais 150 pessoas participaram; 3 exposições artísticas e 2 espetáculos teatrais, Itabira respirou cultura ao longo de quase todo o mês de julho. A noite de encerramento contou com os shows do espaço “Resistência Cultural”, do DJ Vini Brown, da banda “Acústico e Plugado” e do projeto “o Tom da Resistência”. Além da apresentação pirotécnica do grupo Camareiro no circuito de bares do Centro.

“Neste ano o Festival chegou com um formato novo, buscando dialogar com o novo normal. Por isso, fizemos um evento híbrido de forma planejada. Ressalto a valorização do artista itabirano e a descentralização do evento, que chegou com ações nos bairros e distritos de Itabira. Reconhecendo as personalidades locais e valorizando nossas manifestações culturais”, afirma o superintendente da FCCDA Marcos Alcântara.

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