Operação Acalento: Delegacia de Itabira indicia nove suspeitos

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) participou de quatro de junho a 16 de julho da Operação Acalento, realizada em todo o território nacional e coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo da operação é a realização de ações de inteligência voltadas ao combate de crimes de violência contra crianças e adolescentes. Neste período, na área da Delegacia Regional de Itabira, foram concluídos e remetidos à justiça 20 inquéritos envolvendo violência contra crianças e adolescentes, com o indiciamento de nove autores por estupro de vulnerável, com vítimas abaixo de 14 anos.

Dois investigados foram presos preventivamente por estupro de vulnerável e um permanece foragido, com mandado de prisão em aberto. Foram 67 inquéritos policiais instaurados. A PCMG solicitou 10 medidas protetivas ao Poder Judiciário, para o afastamento de investigados dos lares das vítimas. No dia 30 de junho, a Polícia Civil reunida com o Conselho Tutelar e a Secretaria de Assistência Social do Município de Itabira, tratou de intensificar ações preventivas e repressivas, para crianças e adolescentes vítimas de vulnerabilidades.

Entre os dias sete e nove de julho foram realizados 20 atendimentos especializados e compartilhados na Delegacia Regional de Itabira, com a atuação dos Delegados de Polícia Helton Cota Lopes, Diogo Luna Moureira e Tauany Abou Rejaili. Os atendimentos focaram na atenção especializada à adolescentes vítimas de violência, mediante relatório apresentado previamente pelo Conselho Tutelar e pela Secretaria de Assistência do Município. Durante o atendimento, informações importantes para as investigações em curso e futuras foram colhidas, bem como foi avaliado, caso a caso, a inserção e integração à rede de atenção social, protetiva, de saúde e laboral.

Em se tratando de adolescentes, a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais orienta que os responsáveis legais acompanhem os menores nos aspectos mais sensíveis da vida, como o discernimento para o ato sexual, encaminhando-os a atendimento com profissional especializado se necessário. “Ações coordenadas e dirigidas com a rede de proteção são essenciais para o sucesso das ações e dos serviços públicos destinados a garantir uma segurança cidadã e compartilhada. Afinal, a Constituição Democrática de 1988 prevê que a segurança pública é responsabilidade de todos nós,” afirmou o delegado Diogo Luna.

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