Descomissionamento do dique Pontal: comitê será criando

O prefeito Marco Antônio Lage, o vice-prefeito Marco Antônio Gomes, secretários do governo e vereadores se reuniram na noite dessa segunda-feira (28) com moradores dos bairros Bela Vista e Nova Vista para tratar sobre as obras de descomissionamento do Sistema Pontal, da Vale. O projeto pode resultar em remoção de moradores e, por isso mesmo, o encontro resultou na criação de um comitê para construção conjunta de um cronograma de discussões e garantia de mais representatividade à comunidade.

“A nossa proposta aqui hoje é ouvir da comunidade as principais demandas. Já ouvimos a Vale, conhecemos as questões técnicas, fizemos na companhia o primeiro contato para entender o projeto. Agora vamos iniciar com esta comunidade um contato permanente de discussões, para que a comunidade não esteja sozinha no debate e nas buscas de melhores soluções que ofereçam conforto e garantia a todos os moradores”, destacou o prefeito, colocando à disposição da comunidade todas as secretarias do governo municipal.

Os moradores relam que com a proximidade com o rejeito de minério, esgoto a céu aberto e a infestação de animais peçonhentos. O Comitê para discussão do descomissionamento do Pontal tem a participação de moradores da região: Elci Anunciação Horta, Gieser Rosa Coelho, Maria Conceição Nascimento e João Batista Carlos. Os vereadores que irão participar: Júber Madeira, Bernardo Rosa e Júlio Rodrigues. Representando o executivo estarão os secretários Denes Lott (Meio Ambiente), Elson Alípio Júnior (Assistência Social) e José Maciel Paiva (Obras, Transporte e Trânsito).

Um representante do Comitê dos Atingidos pela Mineração de Itabira e Região também participará das reuniões, mas o membro não será fixo, a cada encontro um participante estará presente. A reunião teve participação de vários moradores. De acordo com o prefeito Marco Antônio, a formação do comitê será fundamental para garantir mais informações e esclarecimentos sobre o projeto de descomissionamento. O chefe do Executivo lembrou que Itabira apresenta um cenário de acúmulo de 500 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério, sendo 240 milhões apenas no complexo do Pontal.

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