Na última terça-feira (22), o Brasil recebeu as primeiras 1,5 milhão de doses da vacina da Janssen, do grupo Johnson & Johnson, que vem reforçar a campanha nacional de imunização contra a covid-19. Vale lembrar que até maio deste ano, o país contava somente com duas vacinas: CoronaVac, do Butantan, e AstraZeneca/Oxford, da Fiocruz. Já o primeiro lote da Pfizer/BioNTech, chegou no final de abril.
O especialista em negócios e empresário Diego Arruda, comemora a chegada da vacina. “O Brasil já contava com outras opções e já estavam vacinando milhões de pessoas por dia. Com a chegada de mais um imunizante, o número vai se manter alto e o processo será mais agilizado. Outro ponto positivo, é que a Janssen é de dose única e segura,” comentou.
Conhecendo um pouco sobre a vacina, o especialista destaca a sua composição. “A Janssen é composta por uma proteína ativa de resfriado (adenovírus), este que é modificado geneticamente. Ao entrar em contato no organismo, ele vai ensinar o sistema imunológico a produzir um mecanismo de defesa e se manter preparado para uma possível contaminação real”, explica.
Diego também falou dos possíveis efeitos colaterais. “São comuns: dor de cabeça, sensação de cansaço, febre, náuseas, vermelhidão no local da aplicação e inchaço. É normal, pois é a reação do sistema imunológico contra essa proteína. Há casos de pessoas que desenvolveram coágulos sanguíneos, após semanas da aplicação, mas essa condição é rara”, finalizou.
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