Moradores do Residencial Barreiro estiveram nesta segunda-feira (10), no gabinete do prefeito Marco Antônio Lage, para um alinhamento a respeito dos problemas enfrentados com o abastecimento de água. Durante o encontro, o chefe do Executivo apresentou soluções para resolver a falta do recurso em curto prazo, mesmo que o problema seja causado por deficiências estruturais desde a construção.
A diretora-presidente do Saae, Karina Rocha Lobo também esteve presente e mostrou um estudo realizado pela autarquia para entender a realidade do condomínio e a constante falta de água enfrentada pelos moradores. Foi apontado que o residencial, além de ter uma caixa d’água de tamanho insuficiente (capacidade para até 50 mil litros, quando o ideal, segundo o Saae, seria de 70 mil litros), ainda tem o compartimento em uma altura que dificulta a pressão adequada para a distribuição nos apartamentos.
O gerente operacional do Saae, Júlio Saldanha, detalhou os problemas. “O condomínio é um cliente especial, ele tem um reservatório que está acima de uma altura a qual a gente recomenda a instalação de um sistema de bombeamento interno. Por norma, essa altura é de 10,2m e o reservatório deles está com 20,18m. Eles precisam instalar um bombeamento particular capaz de levar água do padrão de entrega até o reservatório”, explicou.
A Prefeitura de Itabira assumirá a instalação da bomba. O sistema contará com uma nova caixa, de menor volume, próximo ao registro, e a bomba de pequeno porte. Paralelamente, o Saae fará uma mobilização para promover a individualização de hidrômetros entre os 144 apartamentos do residencial. Com essa ação, a autarquia estima redução no consumo e consequente aumento de pressão para cada residência.
Durante a reunião, o prefeito Marco Antônio Lage lamentou que os moradores do residencial convivessem com a falta de água por tanto tempo. O condomínio foi inaugurado em 2019 e, desde então, o desabastecimento é uma realidade, tudo por causa dos problemas estruturais. O chefe do Executivo deixou claro que a Prefeitura assumirá a resolução da escassez de água no prédio, mas que cobrará na esfera judicial a responsabilização dos prejuízos.
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