A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, realizou nos dias três a cinco de maio, treinamento sobre soros antipeçonhentos para os 24 municípios da região do Médio Piracicaba. O evento contou coma participação da responsável técnica estadual do Programa de Vigilância e Controle dos Acidentes por animais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Andréia Kelly Roberto Santos, que abordou conceitos gerais sobre animais peçonhentos, além de apresentar o panorama da situação epidemiológica no Estado.
Segundo o Coordenador da Vigilância Epidemiológica, Marcelo Barbosa Mota, a capacitação teve como objetivo reforçar a vigilância epidemiológica dos acidentes por animais peçonhentos na região. As atividades foram divididas em duas etapas, na segunda-feira (3) participaram os técnicos municipais de vigilância, os de digitação e os coordenadores. Terça (4), e na quarta-feira (5) as aulas foram direcionadas aos técnicos de vigilância e de digitação. Durante a capacitação vários temas foram abordados.
As orientações elucidaram sobre acidentes por animais peçonhentos; análise de acidentes por animais peçonhentos no Estado; acidentes por animais peçonhentos nos municípios da GRS Itabira, com a realidade municipal para entender o que pode ser corrigido; como utilizar o banco de dados; e informações regionais em planilhas. De acordo com Andréia Kelly Roberto Santos, responsável técnica estadual do programa de vigilância de acidentes por animais peçonhentos, os acidentes são subnotificados, prejudicando o acompanhamento das ocorrências em cada local.
A Coordenação de Zoonoses e Vigilância de Fatores de Risco Biológicos da SES-MG tem feito capacitações com os técnicos municipais e regionais para apresentar o Programa de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos. “Existem técnicos da vigilância epidemiológica nos municípios que ainda não conhecem os detalhes da vigilância dos acidentes por animais peçonhentos e não sabe como fazer a análise das fichas de notificação, isso impossibilita a avaliação das mesmas e a obtenção de informações que levem a definições de ações de prevenção e controle da ocorrência deste agravo”, explicou Andréia.
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