Com a chegada da pandemia, o uso da atenção domiciliar, que vinha crescendo nos últimos anos, ganhou ainda mais impulso e tem se mostrado de grande importância para ajudar a desafogar o sistema de saúde, que sofre com a falta de leitos. De acordo com o Censo 2019/2020 do Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead), desde começo de 2020, o serviço teve alta de 35% no número de pacientes atendidos.
O estudo aponta também que o setor teve um aumento de 22,8% no país, o número de estabelecimentos saltou de 676, em junho de 2018, para 830 em dezembro de 2019. Com base nos dados de empresa especializada e pioneira em home care (atendimento domiciliar), na comparação entre janeiro e fevereiro de 2021, o aumento da demanda foi de 12%. Já entre fevereiro e março deste ano, a procura cresceu 36%.
A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) estima ainda que, caso o setor de Atenção Domiciliar encerrasse seus serviços, seriam necessários 20.763 leitos hospitalares adicionais ao ano para os atendimentos que hoje são supridos pela atenção domiciliar. Esses leitos representam 4,87% do total de leitos hospitalares. A receita anual é estimada em R$ 10,6 bilhões, sendo 57,5% geradas por internações domiciliares (que custam, em média, 35% menos do que as hospitalares).
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