Minas abre UTIs, mas falta de medicamentos causa preocupação

Fábio Baccheretti

O Governo de Minas mantém os esforços para abertura de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em todo o Estado. Nesta quarta-feira (7) foram implantados outros dez leitos na capital. A maior dificuldade, porém, é em relação à falta de medicamentos para atendimento aos pacientes internados, em especial os sedativos. Durante coletiva quinta-feira (8), o governador Romeu Zema e o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, ressaltaram que a fila atual de espera por um leito de UTI em Minas está reduzindo.

“Esse número é o menor evidenciado nas últimas semanas. Essas aberturas de leitos são muito importantes e existem ainda os chamamentos abertos na tentativa de progredir nessa expansão. Estamos com expectativa de abrir na rede Fhemig mais leitos na capital. Tentamos em Juiz de Fora e Patos de Minas, onde temos mais autonomia de gestão. Em relação aos prestadores que não são do Estado, temos o financiamento com valores diferenciados para que a gente consiga aumentar os leitos em algumas regiões”, pontua o secretário.

Estoque

Mas, com a baixa no estoque de medicamentos, especialmente do chamado kit intubação, qualquer tentativa de abertura de leitos se torna mais complicada. “Temos poucos medicamentos e sedativos. Nosso papel é evitar o aumento de casos já que isso implica maior consumo”, alerta Baccheretti. Segundo o governador, após enfrentar os problemas no fornecimento de oxigênio, a falta de sedativos passou a ser alarmante. “As unidades hospitalares do estado, que trabalhavam com estoque de 60 dias ou mais, hoje têm estoque para no máximo três dias.

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