Restrições da onda roxa no Minas Consciente

Para conter a evolução da pandemia e reestabelecer com velocidade a capacidade de assistência médica das macrorregiões Noroeste e Triângulo do Norte, preservando a rede hospitalar em todo o Estado, o Governo de Minas decretou o fechamento dessas duas macrorregiões de Saúde. A determinação foi aprovada nesta quarta-feira (3) pelo Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar os indicadores da doença no Estado.

As 60 cidades que compõem as duas macrorregiões passarão para a onda roxa do Minas Consciente, faixa criada para contemplar as medidas mais severas de restrição, como toque de recolher de 20h às 5h e aos finais de semana. As normas passam a valer nesta quinta-feira (4), após a publicação no Diário Oficial. Outras três regiões mineiras, Norte, Triângulo do Sul e Leste do Sul, também estão em estado de alerta e poderão ser incluídas na onda roxa, caso apresentem piora nos indicadores. Juntas, elas englobam 166 municípios. O monitoramento para avaliar a quarentena nessas localidades é feito diariamente.

Já as regiões Sul e Vale do Aço regrediram da onda amarela para a onda vermelha do Minas Consciente. Assim, o Estado possui duas regiões em onda roxa; oito na vermelha; e quatro na amarela. O governador Romeu Zema explicou que o objetivo da onda roxa do Minas Consciente é reduzir drasticamente a velocidade de propagação do vírus e, assim, permitir que as macrorregiões reestabeleçam a sua capacidade assistencial. Como o colapso em uma região gera impacto em toda a rede de atendimento do Estado, devido à necessidade de transferência de pacientes, a adesão às medidas não será opcional.

“Antes, cabia aos prefeitos decidir se iriam aderir ao Minas Consciente. Com a onda roxa, a adesão é impositiva, porque estamos falando do colapso da rede de saúde na região. Não é um problema municipal, é um problema regional. O município que estiver na onda roxa terá duras restrições de funcionamento das atividades econômicas e horários de funcionamento. Nós estamos falando de um risco sistêmico. Este momento é de união”, afirmou. Zema também ressaltou que, até que o Estado avance mais na vacinação, será necessário lidar com medidas restritivas para evitar a desassistência.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *