O delegado regional de Itabira, Helton Cota Lopes, se reuniu com membros da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) na cidade administrativa, sede do governo do Estado, nesta sexta-feira (19). A unidade da Polícia Civil de Itabira atravessa dificuldades administrativas, quanto à estadia de presos em flagrante, ou acautelados por ordem judicial. Com a suspensão das atividades no presídio de Itabira, pela proximidade com as barragens de rejeito do minério de ferro, transgressores de lei estão sendo levados para outras cidades, principalmente Ipatinga.
“Participamos, nesta data, na Cidade Administrativa, de uma reunião com o doutor Jeferson Botelho, Subsecretário de Justiça e Segurança Pública do Estado de Minas Gerais. Em pauta, foi levada à ciência do Subsecretário, que recentemente assumiu a referida pasta, da dificuldade vivenciada pela Polícia Civil em Itabira desde dezembro de 2020, ocasião em que o presídio foi interditado,” disse o delegado, aguardando manifestação do Estado para contornar a situação. Agentes da polícia fazem o transporte dos presos, já sem policiais penais lotados em Itabira.
“Desde então, após a remoção dos policiais penais que estavam lotados na cidade, a guarda e escolta de presos passaram a ser realizados por investigadores de polícia, comprometendo as investigações que estavam em andamento,” concluiu Helton Costa. Ainda segundo, o policial civil, a SEJUSP e a Chefia da Polícia Civil do Estado, estão atentos a esta dificuldade, buscando soluções a curto, médio e longo prazo. As soluções seriam: reativar o presídio ora, inoperante e alvo de furtos de fiação e estrutura física; escalar policiais penais em uma sala da delegacia; ou construir uma nova unidade prisional na fazenda Palestina, área doada, a cinco quilômetros do bairro Pedreira.
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