As doenças ocupacionais são adquiridas ou desencadeadas pelo exercício decorrente da atividade do trabalho, ou seja, são doenças que estão diretamente ligadas ao desempenho de uma determinada função. Essas doenças podem ocasionar até em afastamento do trabalho e uma das principais razões para o desenvolvimento desses adoecimentos são os altos níveis de estresse, cobrança e espaços inadequados para trabalho, seja ele remoto ou não. José Carlos de Rezende, especialista em Medicina do Trabalho e idealizador da startup “Cuida Mais” lista várias doenças e explica como essa condição pode ser evitada.
“A prevenção se dá quando de fato, existe acompanhamento médico, estudando quais são as doenças laborais mais frequentes dentro da empresa, e para cada colaborador existe um diagnóstico. Existem várias maneiras de prevenir as doenças ocupacionais, como: ações que possam minimizar essas patologias, palestras, e por incrível que pareça com muito ensinamento teórico. Com a medicina preventiva podemos alcançar outros níveis de proteção, como: promoção de saúde, proteção especifica, limitação do dano, diagnóstico e tratamento precoce. E na prática, juntamente com as análises existem os exercícios físicos e a dieta saudável,” comenta.
Entre as mais comuns, a depressão e estresse. As doenças psiquiátricas no ambiente de trabalho propicia o desenvolvimento da doença por diversos fatores externos. A síndrome de burnout, ou do esgotamento, é um distúrbio psíquico provocado por condições de trabalho desgastantes que reflete em atitudes negativas, como: agressividade, mudanças de humor, ausência no trabalho, dificuldade de concentração e insônia. A lesão por esforço repetitivo, que tem como queixa maior a dor na articulação, fraqueza, formigamento, rigidez e inchaço nos membros superiores e inferiores. E os problemas de visão, principalmente para trabalhos que envolvam tecnologias danificam o cristalino, provocando a catarata.
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